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Guilherme Duarte presidente interino da Fundação Mata do Bussaco


tags: Mealhada, Mealhada, Mealhada, Luso Categorias: Região segunda, 01 fevereiro 2021

O vice-presidente da Câmara Municipal da Mealhada, Guilherme Duarte, foi nomeado, esta segunda-feira, presidente da Fundação Mata do Bussaco (FMB), em regime interino e ‘pro bono’. A decisão foi tomada por maioria, em reunião de Executivo Municipal.

Guilherme Duarte assume a presidência da FMB até que seja publicado o novo diploma relativo ao modelo de gestão da FMB, um documento que o Governo já prometeu rever e que introduzirá diversas alterações, nomeadamente no que respeita ao financiamento e aos órgãos sociais.

“Tomámos esta decisão para assegurar que não são feitas mais prorrogações acerca da presidência da FMB e para dar um sinal ao Governo de que a reforma do diploma não pode ser mais adiada. Tenho indicação de que o diploma estará pronto daqui a dois meses, mas é preciso concretizar esta promessa e, até lá, era necessário acautelar a gestão da Fundação Mata do Bussaco”, explicou o presidente da Câmara Municipal da Mealhada, Rui Marqueiro.

Guilherme Duarte substitui António Gravato, presidente da Fundação Mata do Bussaco desde agosto de 2014, que terminou o seu mandato em agosto de 2020.  Com a discussão do modelo de gestão suscitada pelo Município da Mealhada, António Gravato tem vindo a prorrogar o mandato, a pedido do secretário de Estado da Conservação da Natureza, das Florestas e do Ordenamento do Território.

Oposição considera errado

O vereador da oposição, Hugo Alves Silva, considera um erro nomear um presidente interino para a FMB, apontando ainda para o que entende ser a "inexperiência" de Guilherme Duarte.

"Esta nomeação do vice-presidente da Câmara é totalmente descabida por duas razões indesmentíveis: porque é, a par do presidente da Câmara, o responsável pelo péssimo estado que reconhecemos aos jardins no concelho; e porque nunca, em quase oito anos, mereceu ser o elemento escolhido pelo presidente da Câmara para o Pelouro de ligação com a Fundação Mata do Bussaco", acusa Hugo Alves Silva.