Diretor: 
João Pega
Periodicidade: 
Diária

Qualidade da água de abastecimento público – autarquia de Anadia pede precaução


tags: Anadia, Anadia Categorias: Região terça, 30 agosto 2022

Munícipes fazem chegar, à Câmara Municipal de Anadia e à Autoridade de Saúde Local, queixas relativas à qualidade da água da rede de abastecimento da população, nomeadamente, ao sabor e ao odor da mesma.

A população do concelho de Anadia deve manter alguns cuidados no uso da água da rede de abastecimento público, pelo menos até serem conhecidos os últimos resultados às análises efetuadas esta segunda-feira, dia 29 de agosto.

Os resultados anteriores (realizados no dia 26 de agosto) “indicam que todos os parâmetros avaliados estão próximos dos valores de referência”, avança a autarquia anadiense, em comunicado, depois de, há cerca de três semanas, terem sido reportadas várias queixas de munícipes sobre a qualidade da água da rede, que se verificava acastanhada e com mau cheiro.

Face a estes resultados, os Serviços da Autarquia atuaram de imediato e ajustaram o tratamento aplicado na rede de distribuição, e uma monitorização ainda mais rigorosa, assente num exigente plano de controlo analítico, por forma a confirmar a normalidade desses parâmetros.

“Devido ao reforço do tratamento da água efetuado nos últimos dias e também à captação de água a uma profundidade maior – situação provocada pelos baixos níveis que os depósitos municipais alcançaram – a água poderá apresentar um aroma mais intenso a cloro e uma ligeira alteração da cor, até ao final do dia de hoje [segunda-feira]”, esclarece a Câmara Municipal.

A qualidade da água da rede de abastecimento público do concelho de Anadia é controlada através de um plano de análises apresentado à ERSAR – Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos, que é efetuado através de laboratório acreditado, com acompanhamento da Autoridade de Saúde. Em caso de deteção de valores anormais, “são efetuadas análises adicionais ainda mais rigorosas, sendo posteriormente aplicado o devido tratamento”.

Esta situação “desagradável”, explica a autarquia, “está diretamente relacionada com o estado de seca que afeta o país”, apelando “a um consumo de água mais racional, sem exageros nem desperdícios”.