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"Quem não tiver tempo hoje para tratar da saúde, há uma garantia, um dia vai ter tempo para tratar da doença”


Categorias: Região sexta, 02 maio 2025

Num mundo onde o envelhecimento é visto como um inimigo, o conceito de anti-aging ou anti-envelhecimento, tem ganho cada vez mais popularidade. Este é um método que foca a atenção no bem-estar do corpo e pessoal prevenindo consequências futuras. Para compreender melhor esta área que une ciência, estética e bem-estar falámos com o mealhadense André Vaz, personal trainer, amante de nutrição e cuidados com o corpo, escritor e especialista que tem vindo a aprofundar a sua prática e conhecimento em estratégias de envelhecimento saudável. Nesta entrevista exploramos não só o que é o anti-aging, mas também as práticas que podem fazer realmente a diferença no dia a dia de quem procura viver mais e melhor.

 

O coaching é uma ferramenta recente. Como a define?
O coaching não é mais do que uma ferramenta. Durante anos, a psicologia teve um problema: era muito ortodoxa, focava-se nas questões comportamentais e raramente se tornava acessível às grandes massas. O coaching pegou em áreas muito específicas da psicologia, como a motivação e a transformação, e explorou aquilo que já existia na área da ciência para dar resposta a essa zona cinzenta. Tornou-se, assim, uma ferramenta ao serviço da performance, do alto rendimento e da produtividade. Além disso, tornou-se vendável, ao contrário da psicologia. Acabou por se espalhar pela Europa, as empresas contratam e há palestras por todo o lado. É uma área emergente, nem sempre pelos melhores motivos.

Como é que surgiu o interesse pelo coaching?
Sempre quis estar na área das palestras motivacionais. O coaching foi uma forma de desenvolver ferramentas que me faltavam não tanto na comunicação, mas em alguns detalhes técnicos. Tem-me sido útil, principalmente com os podcasts e apresentações dos livros. Se tivesse estudado Comunicação Social, talvez não tivesse feito o curso de coaching. Porque para mim, o coaching é apenas uma ferramenta de comunicação.

Pode falar um pouco dos livros que já escreveu. Existe algum novo projeto?
O meu primeiro livro chama-se: “Apesar de todas as consequências”, na área do coaching. Foi uma estreia que até me surpreendeu, porque chegou ao quarto lugar de vendas. Depois, escrevi um livro na área da medicina preventiva: “Tudo aquilo que o seu médico nunca lhe disse, porque está ligado ao meu trabalho como personal trainer. Agora, em pré-venda tenho “Ricos Pais, Ricos Filhos”, um ensaio sobre as novas gerações e a forma como comunicam muito, mas convivem pouco. Aborda a necessidade de recuperarmos uma cultura de proximidade.

Leia a entrevista na totalidade no jornal impresso.