
Leão XIV é o novo Papa. Depois de dias, onde superabundaram comentários e considerações sobre a eleição do futuro bispo de Roma, umas acertadas outras nem por isso, é eleito este homem sereno. Segundo sei é o primeiro Papa de origem missionária da Igreja e isso já diz muito do que será o seu pontificado. Depois, apesar de todas as expectativas, tão dispares e de tantos lados, que este homem seja capaz de guiar a Igreja para que, no mundo concreto, seja fiel ao Evangelho e à Tradição viva e, ao mesmo tempo, «elástica» na relação nestes tempos novos, com uma humanidade tão peculiar. Por fim, como membro da Congregação dos padre de Santo Agostinho que consiga refletir, no seu pontificado, o que o mesmo Bispo de Hipona escreveu e rezou:
“Tarde Te amei, ó Beleza tão antiga e tão nova… Tarde Te amei! Trinta anos estive longe de Deus. Mas, durante esse tempo, algo se movia dentro do meu coração… Eu era inquieto, alguém que buscava a felicidade, buscava algo que não achava… Mas Tu Te compadeceste de mim e tudo mudou, porque Tu me deixaste conhecer-Te. Entrei no meu íntimo sob a Tua Guia e consegui, porque Tu Te fizeste meu auxílio. Tu estavas dentro de mim e eu fora…. Durante os anos dA minha juventude, pus o meu coração em coisas exteriores que só me faziam afastar cada vez mais d’Aquele a Quem o meu coração, sem saber, desejava… Eis que estavas dentro e eu fora! Seguravam-me longe de Ti as coisas que não existiriam senão em Ti. Estavas comigo e não eu Contigo…
Mas Tu me chamaste, clamaste por mim e o Teu grito rompeu a minha surdez… «Fizeste-me entrar em mim mesmo… Para não olhar para dentro de mim, eu tinha me escondido. Mas Tu me arrancaste do meu esconderijo e me puseste diante de mim mesmo, a fim de que eu enxergasse o indigno que era, o quão deformado, manchado e sujo eu estava». (…) Brilhaste, resplandeceste sobre mim e afugentaste a minha cegueira. (…)
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