
Chamamos-lhe apagão e em boa verdade foi o fenómeno resultante da falta de energia elétrica durante a inesperada avaria do respetivo sistema de distribuição que durou quase um dia e encalhou na prática no colapso da normalidade quotidiana, alterando o dia a dia de toda a população em Portugal, na vizinha Espanha e em parte da Europa, levando em paralelo a voz grossa da politica e dos políticos a acusações mutuas onde a falta de bom senso, de serenidade e até de educação da classe politica, hoje livre e brejeira para falar, criticar e escrutinar os atos governamentais, substituíram a ânsia e os receios dos portugueses, preocupados com as consequências das paralisações verificadas num fato acidental.
Na verdade, o tempo da pré-campanha eleitoral de um governo de gestão, não sabemos se legitima ou oportunista, mas duvidosa, exaltou os ânimos e os governantes que , candidatos a novos mandatos, tomaram por sua conta os meios de comunicação oficiais e entrou-se numa guerra de palavras entre governo e oposições, algo estranho e pouco ou nada democrático , com o cidadão dividido entre os cravos dos capitães de Abril e o Salazarismo de Maio que se julgava morto desde a revolução abrilina , porem, com o atual poder a iniciar antes do tempo a campanha eleitoral e a juntar louros da governação própria, louros que não tem, quando a vida e o sentimento do povo diariamente se queixa de dificuldades várias , sublinhando amiúde a sua própria e costumada opinião, «atrás de mim virá quem pior fará».
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