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Crónicas Locais - O PARQUE DE CAMPISMO DO LUSO


Categorias: Região quinta, 09 janeiro 2014

Li por aí em média avulsa que o parque de campismo do Luso vai de novo a concurso de concessão e o caso leva-me a assumir que o parque afinal ainda não morreu, embora na prática pareça extinto e esquecido na administração municipal. As razões do raciocínio são visíveis e convém relatar algumas delas numa altura em que o Luso passa por uma crise maior que o próprio país e por um período de abandono e destruição que o atirou para o saco das aldeias mais despidas da região onde apenas uma fonte que a liberdade dos utentes transforma semanalmente em charco fornecedor é o recurso que resta. Podemos chamar-lhe com muito boa vontade recurso turístico, tal como o podemos fazer à Mata Nacional do Buçaco, hoje uma “obra-prima” de gestão municipal que nunca chegará a outro patamar por esta via senão à destruição do património. Veja-se o recente incêndio que levou de Josefa de Óbidos um valioso quadro seiscentista datado e assinado pela autora. A negligência da incapacidade estende-se como os tentáculos dum polvo!

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Artigo de Ferraz da Silva, publicado na edição impressa de 22 de janeiro.