Comecei o ano a lamentar o fecho da última pensão das Termas do Luso num pequeno apontamento na crónica anterior, mas hoje proponho-me relembrar algumas outras unidades da hotelaria que o tempo consumiu, umas certamente por inabilidade local, outras por falta de continuidade familiar ,outras pelo estadoi tísico a que chegou a terra por mor de quem lhe extrai a única riqueza que tem no subsolo, a água. Não fosse esta riqueza abundante e talvez as termas tivessem mais oportunidades de sobreviver! Elas foram desde metade do séc. XIX ,o único polo de desenvolvimento local e o desinteresse a que estão agora votadas é a ruina dos dias actuais. Era de prever, era de ver!
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Artigo de Ferraz da Silva, publicado na edição impressa de 5 de março.