(COM GALERIA DE FOTOGRAFIAS CAPTURADAS EM JANEIRO DE 2015)
O novo edifício do Centro Social da Freguesia de Casal Comba, cuja primeira pedra foi colocada em abril de 2009 pelas “mãos” de José Vieira da Silva, na altura ministro do Trabalho e da Solidariedade Social, foi aberta ao público no passado mês de outubro, contudo a sua inauguração oficial só está prevista para o próximo mês de janeiro, ainda sem data definida. Concluída desde 2014, a obra esperou um ano para que a vistoria e os licenciamentos necessários estivessem realizados e assim abrisse portas.
A infra-estrutura, que custou cerca de dois milhões e duzentos mil euros, divide-se “em duas partes” (uma para idosos e outra para crianças), que pretendem melhorar os serviços já existentes, como o Centro de Dia, Serviço de Apoio Domiciliário, Centro de Convívio, Centro de Atividades de Tempos Livres e Componente de Apoio à Família (pré-escolar), alargando cada um deles a quarenta utentes. Este “novo” Centro Social permitirá também dar novas respostas sociais que o edifício antigo não o possibilitava, através da Creche, para trinta e três crianças, com Berçário a partir dos três meses, e de uma estrutura residencial para trinta pessoas idosas.
“Estamos, neste momento, a dar resposta a duzentos e vinte utentes”, declarou, ao Jornal da Mealhada, Manuel Cardoso, presidente da direção do Centro Social, que ainda acrescentou que “o Centro de Dia começou a funcionar no passado dia 1 de outubro e as restantes valências a 19 do mesmo mês”.
Recorde-se que esta obra sofreu muitos atrasos, principalmente “nas questões de financiamento”. “Nós tínhamos quarenta e dois por cento do custo inicial previsto para a obra (que era de um milhão e quinhentos mil euros), dinheiro esse que pertencia ao fundo perdido do PARES – Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais -, e mais trezentos e cinquenta mil euros da Câmara Municipal, o que nos permitiu arrancar com a construção”, explicou também o dirigente, ao nosso jornal, num trabalho que publicámos em fevereiro deste ano.
“Depois fomos conseguindo mais subsídios, fomos angariando fundos através de várias iniciativas de voluntários, as comissões das festas populares também contribuíram e a Caixa de Crédito Agrícola financiou a obra em oitocentos mil euros, dando credibilidade a este projeto, quando outras instituições bancárias nem resposta nos deram. Mas, na altura, saiu uma legislação que obrigava a que estas infra-estruturas possuíssem um equipamento AVAC (Aquecimento, Ventilação e Ar Condicionado), que não estava previsto no projeto inicial da obra e que o aumentou em cerca de meio milhão de euros. Podíamos ter avançado na mesma com o projeto, mas nesta fase de licenciamentos iríamos ter problemas, pelo que optámos por proceder logo às alterações necessárias”, acrescentou na altura.
Agora com a obra concluída, fica apenas a faltar a inauguração oficial, uma vez que a bênção do edifício será feita na manhã deste sábado, dia 19 de dezembro, pelo Padre José Gonçalves.