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João Pega
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Diária

GD Mealhada, 11 - AD Paredes do Bairro, 0


Categorias: Região quinta, 28 janeiro 2016

Campeonato Distrital Aveiro - 2.ª Divisão – série C

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Tiveram uma goleada maior nos pés

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Jogo no Estádio Municipal Dr. Américo Couto na Mealhada, na tarde de 23 de janeiro de 2016.

Árbitro: Miguel Silva, auxiliado por João Costa e Vítor Pinto.

GD Mealhada: Veloso, Rafa, Godinho (cap.), Jorgito (Manel, 59m), Fredy (João Alves, 59m), Xico, João Carvalho, Marques (Bartolomeu, 68m), Pedro Matos, Marcos, Renato Pinto e Cristiano.

Treinador: Luís Simões

AD Paredes do Bairro: Alexandre, Pinheiro (cap.) (Cerveira, 66m), Marco, Malhão (Pato, 25m), Oliveira, Nelson (Marcelo, 46m), Vítor, Rafael, Pedro, Moreira e João.

Treinador: Nuno Neto

Ao intervalo: 3-0

Marcadores: Cristiano (2), João Carvalho (5), Marcos (1), Renato (1) e Manel (2).

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Quase perdíamos a conta dos golos marcados. E os falhados de baliza aberta? As oportunidades foram tantas, que os avançados locais, chegaram a desconfiar de tanta oportunidade. Nas vistas deu Cristiano que entrou a todo o vapor, marcando dos golos de rompante, aos seis e vinte minutos, para depois dar sequências às grandes arremetidas de Cristiano, que centrava com conta peso e medida, para João Carvalho a faturar.

Na primeira parte os visitantes ainda deram alguma réplica, mas na parte final foram mesmo ao tapete, criaram uma boa oportunidade para saírem do Municipal da Mealhada, pelo menos com um golo na bagagem, mas João, frente a Chico Sereno, e com este sem hipótese de defender, atirou para as nuvens. Grande e única oportunidade dos forasteiros, mas por descuido dos defensores da casa, que subiam muito no terreno, confiantes no resultado, que lhes poderia ter causado um golo, mas se marcassem não faziam mossa.

Foi um jogo que teve apenas um sentido único, em que a equipa da casa dominou a seu bel-prazer, durante todo o jogo.

Cristiano foi um quebra-cabeças para os defensores do Paredes do Bairro. Pegava na bola no seu meio campo, vai pelo corredor esquerdo ou direito, conforme a posição em que se encontrava, junto à linha lateral, até disparar o remate ou enviar a João Carvalho para este faturar.

Ao intervalo a equipa da casa já vencia por 3-0, com muitas oportunidades desperdiçadas.

O poste e a barra da baliza à guarda de Alexandre também colaboraram, para que o resultado não fosse mais dilatado. Duas bolas aos postes e uma à barra da baliza de Alexandre, evitaram o pior.

Aos dezoito minutos João Carvalho falhou por milímetros em não acertara na bola que lhes foi enviada para junto da baliza.

No segundo período e nos primeiros minutos, ainda deu a sensação que o Paredes do Bairro queria dar a volta ao resultado, ou pelo menos diminuía a diferença. Foi sol de pouca dura, porque os atletas começaram a sentir cansaço, e os locais encostaram-nos para a sua área, tendo estes de defenderam como calhava e atirar com a bola o mais longe possível, para que esta não ficasse junto das redes á guarda de Alexandre, que se notou a partir dos 5-0, ficou completamente desnorteado e nada lhes saiu bem.

Conforme o jogo se aproximava do final, mais pressão os jogadores da casa fizeram e Cristiano e João Carvalho, foram os quebra-cabeças dos defensores visitantes. Os locais nunca afrouxaram o ritmo de jogar, e já na ponta final em período de descontos, João Carvalho, que à sua conta marcou cinco golos, quase todos oferecidos por Cristiano, fechou a contagem de 11-0.

O treinador da equipa mealhadense ainda deu descanso a alguns jogadores mais fatigados, e aos cinquenta e nove minutos começou a fazer substituições, fazendo duas duma assentada. Saiu Fredy e Jorgito, para darem lugar a João Alves e Manel, que até conseguiu marcar dois golos enquanto esteve em campo.

Aos sessenta e oito, Bartolomeu entrou para o lugar de Marques e João Alves ocupou o lugar de defesa central, ao lado de Godinho, que diga-se está a atravessar grande momento de forma.

Um resultado pouco visto em campeonatos desta divisão. A vitória não sofre contestação, e se fossem outros tantos, que oportunidades não faltaram, também se aceitava, porque a diferença de jogadores é muito grande.

O árbitro limitou-se a dirigir e bem o jogo, porque este teve apenas um sentido.

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Afonso Simões