A Escola Profissional Vasconcellos Lebre solicitou à autarquia um apoio para comparticipação de despesas tidas durante a preparação e participação na edição deste ano das Escolíadas, onde esteve pela primeira vez. O assunto foi discutido em reunião de Câmara e levantou algumas questões por parte da Coligação, dado que a EPVL é uma entidade privada e uma autarquia não poder financiar entidades privadas.
Rui Marqueiro, presidente do Município, explicou que, apesar de a EPVL ser uma entidade privada, todo o financiamento que recebe para funcionar provém de fundos públicos, com exceção das atividades que organizam internamente.
“Não é à escola que estamos a dar o subsídio, mas sim aos alunos para colmatar os encargos que tiveram na participação das Escolíadas”, explicou Guilherme Duarte, vice-presidente da autarquia.
José Calhou acrescentou ainda que se estava a dar as mesmas oportunidades às duas escolas, por parte das Escolíadas e que, por isso, não se devia olhar à entidade que a promove.
Cristina Olívia, jurista da Câmara Municipal, explicou que a participação no evento é uma atividade específica e que há documentos comprovativos dos gastos e que, apesar de autarquia não poder subsidiar entidades privadas, este evento é extraordinário e está devidamente documentado.
Hugo Alves Silva, vereador da Coligação, explicou que questionou apenas por saber que a EPVL é uma entidade privada e que poderiam haver constrangimentos legais, no entanto que concordava que o apoio fosse dado de igual forma a esta e à Secundária.