O casino do Luso recebeu, no passado dia 29 de junho, uma sessão ordinária da Assembleia Municipal, numa perspetiva de descentralização destas assembleias. O período antes da ordem do dia e aquele que é destinado à intervenção do público foram mais participados, sendo que a ordem do dia passou quase sem intervenções.
Bruno Coimbra, deputado da Assembleia Municipal da Coligação Juntos Pelo Concelho da Mealhada, tomou a palavra no momento destinado ao período antes da ordem do dia, para se referir também à temática da prevenção dos incêndios, explicando que há zonas do concelho que merecem mais atenção.
“Não vejo na Câmara uma estratégia para o Luso, parece que tudo funciona na base do empurra. Reconheço a aposta no desporto, mas sem uma valorização no território isto esvai-se. Estamos a perder a ligação entre o Luso e o Bussaco e a fraca atividade termal é prova disso” referiu, acrescentando ainda o estado devoluto em que se encontra o cinema do Luso, numa altura em que faltará um espaço cultural à vila.
Rui Marqueiro respondeu a Bruno Coimbra: “O senhor é deputado, não percebe do poder executivo. Também já fui deputado no Parlamento e sei como é. Este ano já colaborámos em mais de 170 mil euros com a Junta de Freguesia do Luso. Falta de estratégia quando o Bussaco é candidato a Património Mundial da UNESCO? Além disso, acabou de ser apresentada a Grande Rota do Bussaco”.
O presidente acrescentou ainda que, por sua opinião e respondendo à questão de se estar a perder a ligação entre o Luso e o Bussaco, por ele a freguesia mudava de nome para Luso Bussaco. Quanto ao cinema referiu que é um edifício antigo e, como atualmente há mais obrigações legais e burocráticas, é normal que o processo seja mais longo.