
A Câmara Municipal da Mealhada aprovou ontem, em reunião do executivo, a reprogramação da execução da empreitada de construção do futuro Mercado Municipal da Mealhada.
A proposta prevê que as datas de início da obra sejam ajustadas, tendo em conta que o processo de execução está ainda a ser avaliado por parte do Tribunal Administrativo, o que inviabiliza que a empreitada cumpra os prazos de execução estipulados.
O presidente da Câmara da Mealhada, Rui Marqueiro, destaca a importância da empreitada, mas realça “que é necessário aguardar a decisão do tribunal, para assim adequar no tempo a execução do Mercado, a fim de não correr o risco de que o processo possa voltar ao início”.
Os vereadores eleitos pela coligação “Juntos Pelo Concelho da Mealhada” aprovaram também a reprogramação da obra, com “sentido de responsabilidade e para não atrasar ainda mais todo o processo”, mas mostraram-se mais uma vez contra o projeto.
Hugo Alves Silva, da coligação JPCM, admitiu que “faz falta um mercado municipal na Mealhada, mas achamos que a localização e o dimensionamento do edifício são desadequados às necessidades dos comerciantes locais”.
O novo Mercado Municipal da Mealhada, que ficará situado junto à rua Dr. Américo Couto, foi estruturado num único piso, com dois alinhamentos de bancadas fixas, permitindo a existência de 80 mesas de venda. A empreitada foi adjudicada em Agosto do ano passado pelo executivo camarário, com o valor de 2.148.00 euros, mais IVA.
Ainda na reunião de câmara de ontem, foi aprovada a reprogramação da execução da obra de ampliação e beneficiação da ETAR da Mealhada, empreitada que ultrapassa os 2,7 milhões de euros e tem um prazo de execução de 420 dias.